Publicação do estudo de impacto económico da OHADA
- 28/04/2023
- SP-OHADA
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A questão do impacto económico do direito OHADA sempre preocupou os decisores políticos, os empresários, os investigadores e toda a grande comunidade de amigos da OHADA. Vários trabalhos de análise económica já foram dedicados à isso pelo Banco Mundial nas duas edições especialmente dedicadas ao espaço OHADA em 2012 e 2017. Um estudo de impacto económico limitado apenas à três Actos Uniformes específicos foi igualmente realizado em 2018 pelo gabinete da ECOPA.
Mas o estudo de impacto económico mais abrangente foi conduzido durante os anos 2021-2022 pela IDEA CONSULT INTERNATIONAL, recrutada após um concurso internacional no quadro do Projecto de Melhoria do Clima de Investimentos (PACI) financiado pelo Grupo do Banco Mundial.
O estudo mede a eficácia económica do contributo da OHADA para a criação de empresas, o acesso ao crédito, a liquidação da insolvência, ao Investimento e ao crescimento... Paralém disso, o estudo questiona o nível da efectividade e de uniformidade juridicas, do direito OHADA e avalia a adequação do sistema institucional da Organização.
O estudo cujas conclusões foram validadas pelo Conselho de Ministros da OHADA na sua 53ª sessão realizada em Niamey à 21 e 22 de Dezembro de 2022, estabelece essencialmente que:
- o Direito OHADA tem um impacto indiscutível e positivo sobre o investimento, o crescimento e o emprego, tal como afecta positivamente a criação de empresas e o financiamento do sector privado nos Estados membros;
- o sistema institucional é globalmente coerente e apropriado às missões da Organização, apesar de alguns órgãos enfrentarem problemas específicos;
- a eficácia jurídica dos Actos Uniformes deve ser melhorada, bem como o reforço da apropriação dos textos pelos profissionais.
29/04/2023 12h17 DON JOSÉ MUANDA NKOLE WA YAHVE
Ce rapport vient à point nommé. Il faut reconnaître que l'impact économique en Afrique et particulièrement en République Démocratique du Congo est visiblement une évidence qui se répercute la santé économique et sur la politique d'investissement. Les investisseurs ou opérateur économiques soucieux de voir s'améliorer le cadre des affaires, en sus de la sécurité juridique et judiciaire, demandent une nette et constante évolution en accord avec les besoins économiques. Un monde dynamique et motivé par la souplesse, la simplicité et la protection, les épargnants qui se muent en actionnaires ou associés, trouvent dans le dynamisme législatif et structurel de l'OHADA une réponse favorable à leurs multiples préoccupations. Par conséquent, cette étude, non seulement mérite d'être saluée, mais doit servir du référentiel pour les gouvernants et les législateurs des États-Partis au Traité OHADA, une opportunité axiologique, appréhendée également par une approche anthropologique, pour continuer à réajuster leurs législations internes touchant la sphère économique et les secteurs y afférents que le législateur OHADA n'a pas encore légiféré, en mettant de plus en plus l'accent sur la construction légistique de l'OHADA. Loin de se méprendre, l'OHADA n'est pas uniquement une intégration juridique, la première qui soit en Afrique mais également une composante fondamentale du bras juridicoéconomique de toute autre intégration économique sous régionale ou régionale pour autant que l'ohada a d'ores et déjà, jeté les jalons dont l'efficacité et la performance ne sont plus à démontrer. Pour finir, après lecture de cette étude, nous pouvons nous rendre compte rapidement de la nécessité de formaliser les démarches des États membres en vue d'une harmonisation inclusive plus concentrée sur l'épanouissement macro et microéconomique au profit des investisseurs tant ressortissants de l'espace OHADA que ceux ressortissants des pays non membres de l'OHADA.
Ne dit-on pas qu'une meilleure économie est celle reposée sur un corpus iuris bien favorablement profitable à l'épanouissement de l'entrepreneuriat sous ses diverses formes ?
Don José Muanda Nkole wa Yahve.